Marilon Barbosa é eleito presidente da Câmara Municipal de Palmas

Após um consenso, o vereador Marilon Barbosa (PSB) foi eleito presidente da Câmara de Palmas na manhã desta quinta-feira, 28, para o período de 2019/2020. Ele tomará posse na primeira sessão legislativa de fevereiro do ano que vem. Evando José de Oliveira o Vandim do Povo (PSDC), foi eleito vice-presidente.

A primeira secretaria será ocupada pelo vereador Edson Mota de Oliveira, o Etinho Nordeste (PTB), que retirou sua pré-candidatura, após acordo com os colegas. Gerson Alves de Sousa, o Gerson da Mil Coisas (PSL), será o segundo secretário, e Júnior Geo (Pros), o terceiro secretário.

Marilon foi eleito com apoio dos vereadores que compunham a antiga situação e oposição ao ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB). Parlamentares disseram ao blog que consideram que hoje, com a renúncia de Amastha e posse de Cinthia Ribeiro (PSDB), ainda não existe uma situação e oposição formadas. “Aguardamos a movimentação da prefeita”, afirmou um vereador, que preferiu não ser identificado.

Segundo parlamentares, Cinthia atendeu o pedido deles e não entrou na disputa da mesa diretora. “Ela tem que pensar na governabilidade até pela situação que herdou, com as ‘pedaladas’ do Amastha, que a deixou numa situação muito difícil”, avaliou o vereador Lúcio Campelo (PR), que nesta semana disse ao CT que vai pedir para o Ministério Público Estadual (MPE) apurar o suposto “rombo” deixado pelo ex-prefeito no Paço.

Balanço financeiro do primeiro quadrimestre de 2018, protocolado pela prefeitura na Câmara semana passada, aponta um déficit de R$ 36 milhões nas contas do Executivo municipal. Para Campelo, esse “rombo” é maior e deixou Cinthia numa situação complicada.

Para o vereador, Amastha utilizou recursos deste ano para pagar dívidas do ano passado que não constavam do orçamento. “Ele pagou dívida de 2017 utilizando os recursos de 2018 para fazer campanha de governador e deixou aí um rombo de quase R$ 90 milhões nas costas da Cinthia. Como é que ela faz gestão daqui para frente?”, questionou.

Oposição unida
No final do governo Amastha, a composição da Câmara era de dez vereadores de oposição e nove de situação. A ex-oposição se manteve unida após a renúncia do ex-prefeito e conduziu as articulações que levaram um dos seus membros, Marilon, à presidência do Legislativo da Capital.

Vandim do Povo também é um nome da oposição, bem como o terceiro secretário Júnior Geo. Essa nova composição da mesa garante o comando da Câmara aos vereadores que eram da oposição a Amastha, o que exigirá de Cinthia prudência na formação de sua base no Legislativo.

Fonte: clebertoledo

 

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