OMEP questiona decreta da prefeitura de Palmas proibindo cultos sem consultar a entidade

Ao tomar conhecimento da publicação do Decreto nº 2003 de 03-03-2021, que instituiu lockdow parcial na cidade de Palmas TO, a Ordem dos Ministros do Evangelho Palmas (OMEP), se manifesta através de nota, em que explica que a entidade representativa fundada em 8 de novembro de 1995 na capital Tocantins, vem cumprindo com extremo zelo todos os decretos municipais, no entanto não foi em nenhum momento convidada a participar de nenhuma reunião para manifestar o pensamento e demandas dos evangélicos da capital que hoje representa mais de 30% da população, não foi nem ao menos informada sobre decretos e decisões que afeta a classe evangélica que representa.

A nota explica ainda que, a entidade vem manifestando seu apoio e solidariedade às famílias atingidas pelo novo Coronavírus, bem como tem acompanhado o crescimento da doença, através da mídia local e nacional e a gravidade em que se encontra o sistema de saúde de Palmas, deixando a população assustada nesta pandemia que tem tirado vidas de pessoas queridas de várias famílias.

O presidente da entidade, Missionário Carlos Roberto Lopes, disse que que a igreja tem sido parceira neste tempo difícil que atravessamos prestando assistência social, espiritual, através das pregações aconselhamento, orações, e acompanhamento das pessoas vulneráveis. 

“O culto é direito inviolável conforme a constituição Federal de 1988, pois nos cultos pessoas tem sido abençoadas e até curadas, física e emocionalmente; e que a igreja tem ajudado o poder público levando alívio em meio a tantas pressões espiritual, psicológica, financeira e familiar”, explica  

Missionário Carlos Roberto Lopes questiona que a gestão municipal deveria ter encontrado uma maneira das igrejas continuarem funcionando e realizando seus cultos presenciais mesmo com quantidade reduzida observando os demais decretos e protocolos já amplamente divulgados.  “A sua essencialidade requer que a gestão do município junto com a Câmara trabalhe pela aprovação de uma lei que reconhece a igreja como atividade essencial, pois toda sociedade será beneficiada em meio à crise que se instalou”, disse o presidente.

A nota finaliza convocando todos os filiados e demais interessados a darem sua contribuição para que tenham calma e como cristãos sigam as instruções contidas no referido decreto.

Confira a nota

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