
Deputadas conservadoras fazem discurso contra o aborto: “Nosso ventre não será um sepulcro de morte”
As deputadas federais conservadoras, Chris Tonietto (PL-RJ) e Priscila Costa (PL-CE) se uniram, nesta quarta-feira (20), para fazer um discurso em defesa da vida. Elas subiram juntas na tribuna da Câmara dos Deputados se apresentando como mulheres e mães, para então dizerem “não” ao aborto.
Tonietto começou sua fala citando Madre Tereza de Calcutá que declarou: “O maior destruidor da paz é o choro silencioso do bebê no ventre de sua mãe”.
A deputada fluminense diz que, se a ADPF 442, proposta pelo PSOL para legalizar o aborto até o terceiro mês de gestação for aprovada no Supremo Tribunal Federal (STF), a bandeira brasileira ficará manchada de sangue.
– A nossa Constituição não tem o direito ao aborto, pelo contrário, tem, inclusive, como cláusula pétrea, a inviolabilidade do direito à vida. Não se tem margem para a dúvida, não se tem sequer uma brecha para [que] se entenda, entre aspas, um pseudo direito ao aborto – argumentou a parlamentar.
Priscila Costa chamou a atenção das mulheres brasileiras, dizendo que elas não podem ser enganadas com o discurso que promove a matança de bebês.
– Crianças de até 12 semanas estão formadas, elas têm um coração pulsando e distribuindo sangue para todo o corpo, elas têm rostinho, os dedinhos, as mãozinhas, os pezinhos, elas estão bem formadas. Mas, no discurso, é fácil desumanizar uma criança tão pequena – pontuou.
A deputada cearense disse que o discurso pró-aborto do PSOL é igual ao que foi utilizado para legalizar a escravidão dos negros e o genocídio ao povo judeu no regime nazista. Invalidando a humanidade desses grupos, para legitimar a morte e a escravidão.
E continuou:
– O nosso útero, de mulher brasileira, não será um sepulcro de morte, mas será sim um lugar de vida e de vida sagrada.
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