O presidente Jair Bolsonaro recebe oração em frente ao Palácio da Alvorada

Justiça permite que Bolsonaro use TV pública para orações

Uma decisão do juiz federal Waldemar de Carvalho, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), rejeitou um pedido feito pela Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea) que tentava proibir o presidente Jair Bolsonaro de usar os canais públicos de comunicação e imprensa para transmitir momentos de oração, culto ou similares.

A ação protocolada pela associação de ateus foi realizada após o presidente fazer a transmissão de uma live de Páscoa na TV Brasil, no dia 12 de abril, com a presença de diversos pastores, entre eles o deputado Marco Feliciano e Silas Malafaia. O juiz, porém, decidiu não atender ao pedido afirmando que a negação de Deus não impede a manifestação da crença por outras pessoas.

– O princípio da laicidade exige a separação entre religião e Estado. Não requer a negação ou indiferença ao Deus criador ou mesmo impede a manifestação em Sua crença por quem quer que seja, inclusive o Presidente da República – afirmou Waldemar.

A live, que durou cerca de duas horas, contou com diversos momentos de oração, louvor através da música de artistas gospel, e também com palavras sobre o significado da Páscoa dadas por líderes de diversos segmentos cristãos. Na própria sentença, o magistrado concordou que as mensagens da transmissão eram de paz para um momento de pandemia.

– [O objetivo do vídeo era] levar uma mensagem de paz, harmonia e esperança de um mundo melhor ao povo brasileiro nesse momento de pandemia – destacou.

Em nota, a Advocacia-Geral da União (AGU) se reservou a responder apenas que “a Justiça indeferiu o pedido de liminar”.

Fonte: pleno.news

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