
Morte de indígena é confirmada a primeira por febre amarela em humano em 2018 no TO
Foi confirmada nesta semana a primeira morte por febre amarela em humano, em 2018. A vítima é um indígena que morava em uma aldeia na zona rural de Tocantínia, na região central do estado. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde nesta quarta-feira (27).
No primeiro semestre deste ano, foram 22 casos suspeitos da doença notificados em todo o estado. Até o momento, 16 foram descartados e cinco continuam sob investigação.
Em 2017, outra morte pela doença foi registrada em Xambioá, na região norte do estado. Antes disso, o estado não tinha uma morte pela doença há 17 anos.
O G1 ligou para a Prefeitura de Tocantínia e para o prefeito questionando se alguma medida específica será tomada a partir da confirmação, mas as ligações não foram atendidas. A Secretaria de Estado da Saúde também foi questionada e ainda deve se posicionar.
Estão sendo investigados casos de febre amarela em:
Palmas
Peixe
Gurupi
Ponte Alta do Bom Jesus
Sandolândia
Casos em macacos
Conforme o levantamento da Secretaria de Saúde, entre dezembro de 2017 e junho de 2018, foram notificadas 51 casos de mortes de macacos, eventos chamados de epizootias. Quatro permanecem em investigação e dois animais testaram positivo para a doença, em Porto Nacional e Palmas.
Apesar de notificados, muitos casos acabam não sendo investigados. A morte dos macacos é considerada um evento sentinela que pode indicar a circulação do vírus por uma região.
Em Palmas, o animal que tinha a doença foi encontrado em área verde próximo ao Parque Cesamar, em janeiro. O macaco não transmite o vírus para os seres humanos. A transmissão é feita por mosquitos.
Fonte: G1 Tocantins