US President-elect Joe Biden delivers remarks at The Queen in Wilmington, Delaware, on November 10, 2020. - President-elect Joe Biden said November 10, 2020 he had told several world leaders that "America is back" after his defeat of Donald Trump in last week's bitterly contested US election. (Photo by Angela Weiss / AFP)

Em plano de governo, Biden visa financiar iniciativas pró-aborto

É notório que o governo do presidente Donald Trump estabeleceu diversas medidas para dificultar a prática do aborto nos Estados Unidos, entre elas a desobrigação de financiamento obrigatório de iniciativas como a Planned Parenthood (organização responsável por boa parte dos abortos no país), porém, em caso de eleição do democrata Joe Biden, as coisas devem mudar completamente nesse quesito.

É o que indica o plano apresentado por Biden em seu site de campanha, no capítulo destinado à saúde da mulher. Entre as ações propostas pelo democrata, aparecem a derrubada de diversas estratégias pró-vida adotadas por Trump, sendo uma delas o financiamento compulsório de organizações como a Planned Parenthood.

Segundo uma regra da gestão Trump, ficava proibido a destinação de recursos, no âmbito do programa de planejamento familiar para pessoas de baixa renda, nomeado como Título X, para financiar programas onde o aborto é um método de planejamento familiar, como é o caso da Planned. No planejamento de Biden, porém, é bem clara a decisão de voltar com os repasses.

– Como presidente, Biden vai reeditar orientações especificando que os estados não podem recusar financiamento do Medicaid para a Planned Parenthood e outros provedores e [vai ainda] reverter a regra da administração Trump que impede essas organizações de obter fundos do Título X – diz o plano.

Outra relevante mudança que Biden pretende promover, contra as medidas anti-aborto determinadas por Trump, é a revogação da Política da Cidade do México. A ação, que já esteve suspensa durante os oito anos da gestão Obama, mas que está ativa sob a gestão de Trump, exige que ONGs estrangeiras se certifiquem que não “realizarão ou promoverão ativamente o aborto como método de planejamento familiar” usando fundos de qualquer fonte (incluindo fundos não americanos) como condição para receber assistência de planejamento familiar global dos EUA.

Por fim, o plano de Biden pretende parar leis estaduais que violem o precedente Roe v. Wade, jurisprudência baseada em uma decisão da Suprema Corte dos EUA que, em 1973, passou a dar liberdade para as mulheres decidirem por si mesmas pela continuidade ou não da gravidez.

– Seu Departamento de Justiça fará tudo ao seu alcance para impedir a onda de leis estaduais que violam tão abertamente Roe v. Wade – completa o planejamento.

Fonte: pleno.news

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