
Rubens Uchoa vota a favor do PL que viabiliza o Município de Palmas adquirir Vacinas contra o coronavírus
O Vereador Rubens Uchoa votou a favor do Projeto de Lei nº 003/2021 que ratifica a adesão do Município de Palmas ao Conectar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras, liderado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), com o objetivo de viabilizar aos municípios buscar a possibilidade de adquirir vacinas, medicamentos, insumos e equipamentos de saúde para fazer o enfrentamento ao novo coronavírus.
O Projeto foi aprovado em sessão realizada na tarde desta terça-feira, 9 de março no Plenário da Câmara Municipal da Capital, onde 17, dos 19 vereadores que compõem o Legislativo Municipal, sendo as duas ausências justificadas por motivo de saúde.
“O primeiro passo foi dado,
e eu tenho certeza que tudo vai dar certo. Vamos juntos vencer essa batalha
contra o coronavírus”, disse Rubens Uchoa
“Um importante passo foi dado para que Palmas
possa integrar o Consórcio Nacional de Municípios que poderá tornar realidade
para todos, a vacina contra a Covid-19. Os vereadores foram sensíveis e
souberam compreender a importância desse projeto que traz esperança para todos
os palmenses”, comemorou a prefeita Cinthia Ribeiro.
O próximo passo é o envio de
uma cópia da lei à FNP, para integrar o conjunto de documentos necessários para
a criação da personalidade jurídica do consórcio. Esse trâmite é obrigatório
para que o Município de Palmas possa participar da Assembleia Geral de
instalação do Conectar, marcada para o dia 22 de março.
Nesta primeira fase de ratificação da adesão ao
consórcio, os municípios ainda não vão detalhar o volume de compras, o
orçamento e a fonte de recursos, pois tudo depende de um levantamento que será
feito a partir da formalização do consórcio, que na condição de personalidade
jurídica, vai negociar com laboratórios e orientar os prefeitos a elaborarem
suas demandas próprias.
O que diz a lei
De acordo com o Plano Nacional de Imunização
(PNI), em vigência desde 1973, a obrigação de adquirir imunizantes para a
população é do governo federal. No entanto, diante da situação de extrema
urgência em vacinar brasileiros e brasileiras para a retomada segura das
atividades e da economia, o consórcio público, amparado na segurança jurídica
oferecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), torna-se uma possibilidade de
acelerar esse processo.
O consórcio dará suporte aos municípios caso o
Plano Nacional de Imunização (PNI), do governo federal, não consiga suprir a
demanda nacional.
Os recursos para compra de vacinas poderão ser
disponibilizados de três formas: por meio dos municípios consorciados, de
aporte de recursos federais e de eventuais doações nacionais e internacionais.
“O consórcio não é para comprar imediatamente, mas
para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a
população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”,
esclareceu o presidente da FNP, Jonas Donizette. Ele reforçou também que a
primeira tentativa será para que os municípios não precisem desembolsar nada
para aquisição das vacinas.
“Caso isso ocorra, a ideia é reembolsá-los. Não
seria adequado os municípios terem esse gasto diante do PNI, pois já estão
afogados em dívidas por conta do momento”, disse o presidente da entidade.
O secretário-executivo da FNP, Gilberto Perre,
esclareceu que a intenção não é competir com o Ministério da Saúde na compra de
vacinas, mas de somar esforços. “Os desafios são grandes, mas a proposta não é
contrapor o governo em relação às vacinas que já estão em contratação, é somar
esforços com as que têm potencial. Essa pandemia pode se transformar em endemia
e os municípios precisam estar preparados para alcançar resultados positivos
com a vacinação”, disse. Até o momento, dez vacinas estão aprovadas