Formação de professores de crianças e adolescentes nas igrejas é uma necessidade

Crianças e adolescentes têm se tornado o alvo preferencial de ativistas ideológicos associados ao progressismo, o que ressalta a importância que a Igreja de Cristo deve dar ao ensinamento a esses grupos.

Recentemente, uma notícia chocou pais cristãos por conta da abrangência de influência que o progressismo quer impor à sociedade e gerou reação nas redes sociais.

Uma pesquisa desenvolvida por uma empresa especializada em temas que envolvem aprendizagem apontou que, supostamente, 76% dos entrevistados brasileiros entendem que crianças devem aprender sobre temas LGBT, descritos pelos termos “diversidade, equidade e inclusão” durante a pré-escola.

A emissora de TV por assinatura CNN Brasil repercutiu a notícia, destacando que a pesquisa teria ouvido 5 mil pessoas com idades entre 16 e 70 anos, por meio de entrevistas online, entre os dias 27 de maio e 10 de junho.

Em resposta a essa suposta predominância de pensamento progressista na formação de crianças, o pastor Anderson Silva usou sua conta no Instagram para expressar seu posicionamento contrário e também questionar a credibilidade do levantamento realizado pelas empresas estrangeiras.

“Eu não quero. A nação tem mais de 210 milhões de brasileiros. Uma pesquizinha com 5000 pessoas e a CNN Brasil faz uma matéria: ‘76% dos Brasileiros querem ensino de teoria queer na pré escola’. São comediantes! Fiquem longe dos nossos filhos!”, protestou o pastor.

As influências

Uma empresa fabricante de brinquedos mundialmente conhecida também usou pesquisas encomendadas por ativistas progressistas para justificar sua decisão de criar produtos com gênero neutro.

Na tradução do politicamente correto, isso significa dizer que os brinquedos da empresa não terão mais personagens masculinos ou femininos, e a partir dessa premissa, a Lego declarou que espera combater “estereótipos prejudiciais”, mesmo que as figuras sejam representação de uma realidade biológica.

Embora exista uma rejeição natural por grande parte da sociedade, o ativismo ideológico que quer doutrinar crianças avança.

O jornalista Augusto Nunes expressou indignação com uma decisão tomada na Escócia que autoriza crianças a partir de 4 anos de idade a fazerem transição de gênero com apoio dos professores das escolas públicas, mesmo sem consentimento dos pais.

“Todos os estudos sobre comportamento infantil atestam que uma criança com quatro anos de idade ainda mistura realidade e fantasia. Tem amigos imaginários, tem medo da escuridão e acredita em monstros. Está, portanto, ainda despreparada para tomar decisões importantes sem o auxílio de adultos, sobretudo dos pais”, ponderou Nunes.

O ministro da Educação brasileiro, pastor Milton Ribeiro, demonstrou estar atento a essa influência maciça que se impõe através da mídia e até na atuação de professores que possam estar atuando para doutrinar seus alunos.

Durante o lançamento da implementação do Novo Ensino Médio no país, realizada em 14 de julho, Ribeiro afirmou que pretende atuar para barrar essas influências: “Não vou permitir que em livros didáticos que a gente possa levar questões de gênero para crianças de 6 anos de idade, tudo tem o seu tempo certo, não podemos violentar a inocência das crianças”.

O papel da Igreja

Mesmo que ainda existam pais e famílias atentas e dispostas a enfrentarem essas ameaças, a Igreja de Cristo representa um importante braço na luta contra a doutrinação infantil e destruição de valores e princípios.

Por esse motivo, é de maior importância que os líderes de grupos de crianças e adolescentes nas igrejas sejam capacitados com material relevante e possam, assim, atuar de forma a ensinar os pequenos e os jovens sobre a cosmovisão bíblica.

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