
CPMI dos atos: Arthur Maia é eleito presidente do colegiado
A cúpula da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro foi definida na manhã desta quinta-feira (25). Por aclamação, o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA) foi escolhido como presidente do colegiado. A relatoria, cargo que também tem grande importância no grupo, será ocupado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
Além de Maia e Gama, também vão ocupar cadeiras na mesa diretora da CPMI os senadores Cid Gomes (PDT-CE), eleito vice-presidente, e Magno Malta (PL-ES), escolhido segundo vice-presidente. A comissão contará com 16 deputados e 16 senadores titulares e terá 180 dias para investigar os atos.
DISCUSSÃO ANTES DA DEFINIÇÃO DA CÚPULA
Antes da escolha dos nomes que ocupariam os cargos de direção do colegiado, os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES) e Otto Alencar (PSD-BA) protagonizaram uma discussão. Girão reclamava que o governo estaria “dominando” a comissão, que foi proposta pela oposição, quando foi interrompido por do Val, que gritava: “Então, não compactue com isso”.
O senador Otto Alencar (PSD-BA), que comandava a CPMI antes da escolha da mesa diretora por ser o senador mais velho entre os integrantes, repreendeu a interrupção. Em determinado momento, o parlamentar da Bahia chegou a dizer que a comissão “não era uma delegacia de polícia”.
– Vossa Excelência está sendo antiético, interrompendo seu colega. Eu sei da sua procedência da polícia, mas aqui é Senado, não é delegacia de polícia. Vossa Excelência se mantenha calado. Aqui é Senado Federal, se comporte como senador – disse Alencar.