Vereadores entregam manifesto de apoio ao prefeito Eduardo Siqueira Campos

Na tarde desta sexta-feira, 19, o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, recebeu uma carta-manifesto em que a maioria absoluta da Câmara Municipal declara posição contrária a pedidos de impeachment sem fundamentos jurídicos. O texto destaca a defesa da democracia, a legitimidade do voto popular e a necessidade de estabilidade institucional para garantir os avanços da cidade.

“O impeachment, previsto em nossa Constituição Federal, não é instrumento banal, não é remédio para insatisfações administrativas, não é atalho para resolver disputas partidárias. Ele só pode ser cogitado em casos de crimes de responsabilidade comprovados, graves e incontestáveis”, afirma um trecho do documento entregue ao gestor.

“Já vivi um pouco de tudo. Não tenho dúvida de que seremos três vezes melhores no final do que fomos nos três primeiros meses deste ano. Isso nos dá o sentimento de que, apesar das divergências, somos um grupo. Este é um marco dentro da administração e entra para a minha história. E, se tivermos de atravessar outras noites traiçoeiras, faremos isso juntos, de mãos dadas”, declarou Eduardo Siqueira.

O gestor também lembrou e agradeceu a fidelidade do secretário-chefe do Gabinete do Prefeito, Carlos Júnior. Durante o período em que estava sem mandato, optou por acompanhá-lo mesmo sem cargo e tendo recebido convites para ocupar funções de relevância na política tocantinense.

Democracia e estabilidade

No manifesto, os vereadores lembram que Eduardo Siqueira Campos foi eleito em 2024 com mais de 78 mil votos, resultado que traduz a confiança da maioria absoluta da população. Para os parlamentares, qualquer tentativa de afastamento sem provas concretas significaria “um ataque direto ao coração da democracia” e traria riscos à governabilidade, aos investimentos e aos serviços públicos.

“O que está em discussão não é apenas a permanência de um prefeito no cargo; é o respeito às regras do jogo democrático, é a garantia de que Palmas não será lançada em uma crise institucional desnecessária e injusta, é a preservação da confiança do povo em seus representantes”, registra a carta.

Dos 23 vereadores, 21 deram ciência ao documento, que ressalta ainda o papel fiscalizador da Câmara sem abrir espaço para “atalhos autoritários” ou “aventuras que ameacem a governabilidade”.

Confira a íntegra do manifesto em anexo

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