Presidente do PT Gleisi quer “aprofundar parceria” com Partido Comunista Chinês

Em viagem à China, a deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirmou estar comprometida em “aprofundar as parcerias” com o Partido Comunista Chinês (PCCh). Exibindo foto ao lado do secretário da sigla chinesa, Li Xi, a parlamentar brasileira celebrou a relação de décadas entre o PT e a entidade comunista.

– Com a celebração de 40 anos da relação entre o PT e o PCCh, nos comprometamos a aprofundar as parcerias entre os partidos. Estamos dispostos à colaborar para fortalecer intercâmbios de experiências na construção partidária e governança, consolidar a relação política entre nossos países, fortalecer parcerias, o desenvolvimento sustentável em diversas áreas e, de maneira conjunta, superar os desafios globais que estamos enfrentando – escreveu Gleisi em sua conta no X.

A convite do próprio PCCh, a petista e sua delegação foram recebidos por Li Xi nesta quarta-feira (10). Eles permanecerão no país até o dia 20 de abril. A comitiva é composta por 28 dirigentes e parlamentares do PT.

Na última terça-feira (9), Gleisi esteve com Liu Jianchao, ministro do departamento internacional do Comitê Central do PCCh. Na ocasião, ela participou do VII seminário teórico entre o PCCh e o PT, lendo ainda uma carta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) endereçada ao “camarada Xi Jinping”.

– No evento, li correspondência do presidente Lula saudando a realização do seminário, e Liu Jianchao leu correspondência no mesmo sentido do presidente Xi Jinping. Ambas enaltecem a cooperação entre os dois países e os dois partidos e reafirmam o compromisso de desenvolvimento compartilhado, com modelo mais inclusivo e sustentável, para ambos os países e para o mundo – disse Hoffmann.

Ela acrescentou que o PT considera “muito relevante o estreitamento de laços entre os dois partidos, seja pela China ter grande importância econômica e comercial para o Brasil, seja pela importância política de promover alinhamento cada vez maior entre os partidos progressistas e de esquerda do mundo para enfrentar o movimento da extrema direita que cresce”.

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